Atualmente, conhecimentos antigos de culturas e civilizações, vêm à tona e, deparamo-nos com um tipo de conhecimento que havíamos esquecido: os cuidados com o Ser. Nas profundezas de uma consciência profunda ainda sem conhecer o encontrei sem mais saber tudo o que sei, não sei, não sube é ser, apenas o ser.
Com as pressões da vida moderna a que estamos sujeitos a tendência é afastarmo-nos cada vez mais, de nós próprios e muitos dos incômodos que nos afligem chegam para nos lembrar que estamos atropelando o essencial da vida: a nossa paz interior. Os gregos há milénios, já afirmavam "mente sã, corpo são". Advertiam-nos para o fato, de que, a Saúde do corpo físico reflete o bem-estar da nossa alma.
Talvez, neste período que chamam de Nova Era, em que a energia do mundo se volta para o próprio homem, buscando conhecer-se a si mesmo como Ser, amparado pelo Conhecimento das nossas Ciências tradicionais, possamos reacender nos nossos corações a noção de integração que é a base filosófica dos métodos e técnicas de harmonização e equilíbrio que vêm da Antiguidade, inserindo na nossa mentalidade racional/ocidental, um pouco de compaixão e integração.
Como vivemos na sociedade do pronto-a-vestir, pronto a comer e também pronto-a-pensar, é necessário insistir e persistir na evolução da consciência. É imprescindível perceber que se trata dum processo, não dum produto. A consciência não é um destino a que por fim se chega, nem muito menos uma paragem de autocarro onde se espera alguém entrar e nos levar. É um percurso contínuo de aprofundamento e de expansão uma caminhada que talvez não tenha fim. A vida é uma caminhada, uma jornada de consciência e uma busca incessante.
Crescer demora tempo e exige, requer, predisposição e amadurecimento emocional sem emoção. Empenho pessoal? Só por si não, não dá, não serve, não chega é muito mais que isso,este mergulho interior. Resolver dedicar-se ao desenvolvimento da sua consciência é decidir prestar atenção e conhecer mais sobre o que se passa sobre si mesmo. Requer que se olhe a vida como uma experiência de aprendizagem, em que cada pequeno acontecimento pode ser visto como uma dádiva que poderá ajudar-nos a descobrir e desenvolver potenciais e desejos profundos.
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